Projeto Águas


    Rio Piranhas

    O uso da água 

    Embora a pecuária tenha sido inicialmente a atividade econômica responsável pela ocupação dessas áreas sertanejas, a distância do litoral fez com que a agricultura de subsistência se desenvolvesse na região com bastante força, associada à atividade pecuária. Essas duas atividades (pecuária e agricultura) requerem usos diferenciados das águas do rio, que por sua vez são também condicionadas pelo fator climático, ou seja, pela ausência de chuvas periódicas. Surge, então, a açudagem, enquanto principal forma de utilização das águas do rio Piranhas ao longo de sua história.
    O pequeno açude torna-se então um fixador de população no sertão, e dentre os seus diversos aproveitamentos, podemos destacar: o abastecimento humano (uso doméstico das águas do açude, seja manual ou com auxílio de tecnologia); o abastecimento animal; a plantação de sítios (pomares) na revência, ou seja, nos vales situados abaixo da barragem e refrescado pela infiltração; a agricultura de vazante, feita no leito do rio e nas margens dos açudes; a piscicultura (uma alternativa de reservas alimentares); e a irrigação.