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Municípios Paraibanos |
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João Pessoa
O território do município era primitivamente habitado pelos
índios Caetés, que foram expulsos pelos Tabajaras, vindos do
interior. Estes ergueram suas aldeias a partir da margem esquerda
do rio Paraíba, para o Sul. Depois de vários anos de lutas com
os portugueses, aliaram-se a estes, por meio de um tratado de paz
e amizade, no dia 5 de agosto de 1585. Em 29 de outubro daquele
ano, o ouvidor geral Martim Leitão chegou ao local e no dia 4 de
novembro do ano referido, iniciou a fundação da cidade
começando as primeiras edificações no local onde hoje se ergue
o Colégio Nossa Senhora das Neves. Quando Portugal caiu no
domínio espanhol, para homenagear Nossa Senhora das Neves e
Filipe, Rei de Espanha, denominou a nascente metrópole da
Capitania da Paraíba, Filipéia de Nossa Senhora das Neves. A
cidade prosperou, depois que pôde indenizar ao comércio de
Olinda o preço de sua conquista. Na Segunda década do Século
XVII, era considerada a terceira do Brasil. Porém, sua dependência
à Capitania de Pernambuco, o pouco interesse de alguns de
seus capitães-mores e, por fim, a dominação holandesa que se
positivou em 24 de dezembro de 1634, levaram-na à decadência. Os
batavos mudaram-lhe o nome para "Frederickstadt" e,
depois da restauração passou a chamar-se simplesmente Paraíba.
Em 4 de setembro de 1930 foi substituído pelo nome de João
Pessoa, lembrando o Presidente do estado, morto no Recife por
inimigos políticos.
Localização e Área
Fica situado no Litoral Paraibano e ocupa uma área 189 Km2.
Limita-se com Bayeux (6 Km), Alhandra (36 Km), Conde (13 Km),
Cabedelo (18 Km), Santa Rita (12 Km) e Oceano Atlântico.
População
De acordo com o censo do IBGE, de 1991, a população era de
496.477 habitantes, sendo 229.669 homens e 266.808 mulheres.
Clima
Quente, com máximas de 31 graus e mínimas de 20 graus. O
inverno inicia em março e termina em agosto.
Acidentes Geográficos
Rios Paraíba, Sanhauá, Marés, Mumbaba e Gramame e o Oceano
Atlântico.
Padroeira
Nossa Senhora das Neves, cuja festa se realiza a 5 de agosto.
Turismo
João Pessoa é uma das cidades mais bem arborizadas do mundo,
com o Parque Solon de Lucena e a sua lagoa e o Parque Arruda
Câmara, onde está o zoológico da capital. É ainda espaço
quadricentenário das melhores tradições culturais nordestinas,
dentre as quais se destaca o monumental parque barroco, integrado
pelo conjunto igreja de São Francisco e convento de Santo
Antônio. Na cidade baixa, encontra-se atrativos para quem busca
na arquitetura dos últimos três séculos o testemunho do
processo de desenvolvimento nordestino, além de outros encantos
que se traduzem em ancoradouros do rio Sanhauá, casarões
antigos, hotéis, igrejas e praças.
Dentre as praias, as de Tambaú, Manaíra, Cabo Branco,
Intermares, Seixas, ou as mais bucólicas, de frescor quase
virgem, feito as prais do Arraial, do Sol, do Jacaré, entre
outras. Além disso, centro comerciais, bares, restaurantes e
hotéis integram-se a esportes náuticos, excursões a incríveis
recantos, como o ponto mais oriental das Américas e as visitas a
museus e casas de cultura.
Artesanato
Em João Pessoa podemos encontrar vários
tipos de atividades artesanais: a tecelagem, o labirinto, brinquedos
populares e artigos em cerâmica e madeira. Há, ainda, diversos
pontos para apoiar o processo de produção e comercialização dos
produtos artesanais:
- Mercado de Artesanato Paraibano (MAP), que dispõe de 128 boxes
- Mercado de Artesanato de Tambaú
- Feirinha de Tambaú, onde são instaladas diversas barracas
- Casa do Artesão, onde são produzidos e comercializados seus produtos